Como o sujeito se diz em kant

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Na sua primeira de três críticas, A crítica da Razão Pura escrita pelo filósofo alemão Immanuel Kant desenvolveu a idéia de um sujeito autônomo que através da faculdade da razão é capaz de atingir a conhecimentos independentemente de toda a experiência.

Em Kant a autonomia do indivíduo fica garantida através de dois prismas: a razão teórica e a prática. A teórica seria responsável pelo conhecimento e a prática pelos atos morais. A razão teórica seria uma razão condicionada, pois dependente, em parte, do mundo captável pelos sentidos. Diante dos dados dos sentidos, as categorias têm no que serem aplicadas e, então, criam conceitos, que se expressam em juízos – o conhecimento.

Quanto à razão prática, que é completamente desvinculada do mundo empírico, Para agir racionalmente e moralmente, exerce plenamente a autonomia. Ela se moverá por dever, mas seu dever lhe é dado por sua vontade. Essa vontade não é desejo. Nada tem de condicionada. Ela é vontade racional. Quando o homem se comporta como sujeito transcendental, ele é um homem que age racionalmente, e, no campo das ações, isto é, no campo prático, atua segundo a regra que dá a si mesmo.

O sujeito kantiano é racional como o sujeito transcendental, é plenamente consciente de seus pensamentos e responsável pelos seus atos. Ele não se move pela compaixão, ele se move por uma regra, que lhe é interna, do dever. O sujeito racional não é devedor da heteronomia, é autônomo pois não tem qualquer condicionante exterior e pode expressar sua vontade livremente. Tudo que é lealdade, sentimento e desejo condicionam o homem, e então ele não poderia atuar como pessoa, como sujeito moral, livre. Em Kant, o conhecimento é a relação entre duas representações o sensível e o intelectivo, é a unidade conceitual pela multiplicidade fenomênica nas categorias do entendimento. Segundo ele o conhecimento é estabelecido através de si mesmo.

Há duas principais fontes de conhecimento no sujeito Kantiano, a sensibilidade, por

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