kant
Para Kant, todo conhecimento começa com a experiência – isso é um fato mais do que certo para ele -, o que significa dizer que na ordem do tempo, nenhum conhecimento precede a experiência, só que o conhecimento, para Kant, não se constituirá apenas disso: se por um lado, todo conhecimento começa com a experiência, por outro, nem todo conhecimento encontra a sua origem na experiência (é a tais conhecimentos que Kant dará o nome de a priori).
“Mas se é verdade que os conhecimentos derivam da experiência, alguns há, no entanto, que não têm essa origem exclusiva, pois poderemos admitir que o nosso conhecimento empírico seja um composto daquilo que recebemos das impressões e daquilo que a nossa faculdade cognoscitiva lhe adiciona (estimulada somente pelas impressões dos sentidos); aditamento que própria mente não distinguimos senão mediante uma longa prática que nos habilite a separar esses dois elementos.” (KANT, Imanuel. Crítica da Razão Pura. Membros do grupo de discussão Acrópolis (Filosofia).
A compreensão da ideia kantiana de conhecimento como composto é fundamental para se compreender todo o resto. Pensar o conhecimento como um composto é um dos primeiros movimentos da crítica kantiana rumo a uma superação da dualidade entre o racionalismo e o empirismo.
Na doutrina de deveres, Kant elabora duas divisões: A doutrina das virtudes, que trata da moral e a doutrina do direito.
Juízo é toda afirmação ou negação de um predicado em relação a um sujeito: “todo corpo é extenso” Um juízo é dito analítico quando o que se diz do sujeito no predicado é algo que já está contido no próprio conceito do sujeito, isto é, é uma mera reafirmação de algo É como dizer que todos os