Como o Brasil pode vencer os obstáculos educacionais atuais com o auxílio das novas tecnologias?
A transformação no modo de como o conhecimento vem circulando na sociedade tem constituído uma mutação constante. Ainda de uma forma não aceita por muitos, esses conhecimentos tem se disseminado.
Há de convir que para garantir o alcance de pelo menos três objetivos básicos numa sociedade democrática: formar recursos humanos, construir cidadãos e desenvolver sujeitos autônomos é preciso ter outra visão para que acompanhe os avanços do mundo contemporâneo.
Por isso a escola com intervenção do Estado deve assumir a responsabilidade de enfrentar os desafios colocados pelas inovações técnico-produtivas e de trabalho quanto as novas linguagens e conhecimentos que estão sendo inseridos no contexto. Uma visão que toma a dimensão no campo da ação política, numa busca de uma formação do docente centrada no compromisso, na responsabilidade e na vontade de mudança, porque essas informações presentes nas tecnologias, assim como as próprias ferramentas precisam ser articuladas aos conhecimentos numa forma de interlocução entre os indivíduos.
Diante desses objetivos, podemos aqui ressaltar a importância da escola estrategicamente assumir o uso criativo e crítico dos meios de comunicação de massa e das tecnologias de informática, de maneira que a educação proporcione uma articulação entre os saberes e oportunize os alunos/cidadãos à uma outra forma de produzir cultura, outro modo de ver, ler, pensar e aprender.
Mas em todos os momentos a relação entre educação e comunicação tem sido truncada. A última tem ficado reduzida a sua dimensão instrumental, no uso de meios. Portanto, é preciso entender as condições sociais, culturais e educativas de seus contextos.
Vale aqui ressaltar que para muitos a escola é o único lugar de encontro com o conhecimento científico, estruturado, sistematizado e muitas escolas encontram-se desprovidas de maneiras de interação. Faz-se necessário que