Como se introduziu o serviço social no brasil
O serviço social se introduziu no Brasil a partir dos anos de 1930, com o processo de industrialização e urbanização no país, momento em que o proletariado começa a brigar também pelo seu lugar na vida política.
A implantação do Serviço social começa a partir da iniciativa de vários grupos da classe dominante, que tem a Igreja católica como sua porta voz.
A “questão social” nesse período se impôs para defender os interesses da classe operária.
As condições de trabalho eram as piores possíveis. Só buscavam atender os interesses das empresas.
Homens, mulheres e até crianças eram obrigados a trabalhar de acordo com a necessidade da fábrica, se precisasse que os trabalhadores trabalhassem 16 horas por dia, eles tinham que trabalhar sem receber nada a mais que seu salário que mal dava para se alimentar.
Não tinham direito a auxilio doença, férias e muito menos descanso remunerado nos fins de semana.
Com isso começaram a surgir os movimentos sociais que tinham o objetivo de defender o único bem da população: sua vida.
Formaram-se as Sociedades de Resistências e os sindicatos, que queriam que se criasse uma legislação trabalhista que controlasse um pouco a exploração selvagem submetidas aos trabalhadores. Através desses movimentos a população conseguiu a lei de férias (15 dias) e o código de Menores.
As Ligas das Senhoras Católicas, em São Paulo e a Associação das Senhoras Brasileiras, no Rio, assumem o papel da educação social dos trabalhadores urbanos brasileiros. Apesar da limitação de seus trabalhos criaram-se as bases materiais de organização e principalmente humanas, que a partir da década de 1930 permitem a expansão da ação social e o surgimento das primeiras escolas de Serviço Social.
(Fonte: A história do Serviço Social, Editora Brasiliense)
Ações desenvolvidas pelo Assistente Social
O atendimento feito pelo assistente social ocorre com maior freqüência com familiares de baixa renda.
Normalmente as intervenções