como incluir o aluno surdo na escola regular
CONHECER E APRENDER
TARTUCI, Dulcéria – CAC-UFG – dutartuci@brturbo.com.br
GT: Educação Especial / n.15
Agência Financiadora: Sem Financiamento
A política educacional inclusiva vem se constituindo em um movimento mundial que se legitima particularmente na Declaração de Salamanca, cujos princípios e diretrizes de ação reafirmam o empenho da comunidade mundial em proporcionar educação para todos, independentemente de suas particularidades (1994, p. 5). O documento aborda as necessidades educacionais especiais e aponta as condições requeridas para atendê-las no espaço da escola regular.
A inclusão escolar é um movimento que abrange a todas as pessoas que estiveram ou estão excluídas, seja por sua origem social, étnica ou mesmo pela condição lingüística, física e cognitiva. Tem como princípio uma revisão do espaço que as pessoas com necessidades educativas vêm ocupando: o espaço físico que se refere à escola que deverá acolhê-las e o espaço social relativo a esferas e papéis que devem assumir enquanto alguém incluído em um coletivo. Portanto, é exigido que a escola se estruture e se organize para atender e contemplar as diferenças.
Desse modo, espera-se que as propostas educacionais que vêm sendo gestadas estejam atentas a essas metas. No caso dos sujeitos surdos, sua educação e sua escolarização são demarcadas pelos debates sobre o “espaço” propício para efetivá-las e sobre a visão que se tem da surdez.
No debate sobre questões relativas à implementação dos projetos de escola inclusiva, destaca-se a importância da língua de sinais para a concretização dessa inclusão. Conforme a Declaração de Salamanca, “[...] deve ser levada em consideração, por exemplo, a importância da linguagem dos sinais como meio de comunicação para os surdos, e ser assegurado a todos os surdos acesso ao ensino da linguagem de sinais de seu país” (l994, p. 31).
Entendemos que a língua de sinais não se faz