A Inclusão de Surdos em salas de 1. a 4. série na Rede Pública Regular de Ensino
A presente pesquisa pretende abordar o tema da inclusão de surdos em salas de 1ª a 4ª série na rede regular de ensino público da cidade de São Paulo, através de pesquisa de campo e bibliográfica sobre o tema.
Questionamentos sobre como é trabalhada a inclusão dos surdos nas primeiras séries do ensino fundamental, será o cerne da pesquisa. Será que o professor está preparado para trabalhar com essas crianças? A mesma buscará oferecer aos professores e demais profissionais da educação um diagnóstico da prática inclusiva da clientela surda em salas regulares.
Procurarei retratar a realidade do cotidiano escolar com a inclusão da clientela surda e descrever o cenário no qual é recebido este indivíduo nesses estabelecimentos de ensino quanto à infra-estrutura (material e pedagógica).
O presente trabalho procurou, modestamente, ilustrar a inclusão do surdo no contexto da realidade escolar.
No primeiro capítulo, tentei brevemente mostrar a trajetória do surdo na história, desde os primeiros trabalhos, as filosofias utilizadas e defendidas, as garantias da lei e o que vem sendo feito atualmente.
No segundo capítulo, procurei desmistificar o conceito de inclusão, muito utilizado nos dias de hoje, mas que não se trata de um termo novo como pudemos observar.
A inclusão divide opiniões, pois, se por um lado muitos acreditam tratar-se de um modismo, já outra parcela de estudiosos defendem que esteja havendo uma real mudança de consciência e atitudes.
Já no terceiro capítulo, através de uma modesta pesquisa de campo, tentou-se apresentar a realidade da inclusão do surdo na sala de aula regular, o seu dia-a-dia e o ambiente no qual é recebido. Observando dois casos específicos durante algumas semanas, pude constatar a realidade dessa prática.
A sociedade tende a ver o deficiente como um ser inferior e incapaz. Muito disso é conseqüência de nossa cultura que idealiza o ser humano padrão, ou seja, física e mentalmente perfeito provocando, dessa