como expliquei na aula anterior
As transformações societárias, vivenciadas no Brasil a partir da segunda metade do século XX, especialmente a partir da década de 90, modificaram as condições do exercício profissional do assistente social. Foram várias as alterações nos processos de trabalho de um modo geral, tais como: a incorporação de novas tecnologias, mudanças organizacionais e a aceleração nos ritmos de trabalho, ocasionando o aumento do índice de desemprego, subemprego, terceirizações, contratos precários de trabalho, entre outros (Antunes, 2000). Dessa forma, os impactos provenientes destas transformações trouxeram rebatimentos para o “mundo do trabalho” e, consequentemente, alterações sobre as condições objetivas e subjetivas sobre as quais a intervenção do Assistente Social se realiza, incidindo sobre as demandas e respostas profissionais. É importante ressaltar que essas transformações continuam repercutindo diretamente sobre o exercício profissional do assistente social. Netto (1996) indicou, nos anos 90, que as transformações naquele contexto implicariam em mudanças no mercado de trabalho dos Assistentes Sociais, trazendo novas configurações para o exercício profissional devido a crescente segmentação deste mercado, incidindo sobre as atividades profissionais, ocorrendo uma diferenciação das condições de trabalho nas instituições estatais e nas de “iniciativa privada”. De fato, estas questões se materializaram na década seguinte, aprofundando-se nessa segunda década do século XXI.É a relação entre as transformações societárias e as demandas/requisições sociais feitas ao Serviço Social, e como os assistentes sociais estão compreendendo tais demandas e respondendo a, identificando aqueles, que, na área da Seguridade Social abordam o Serviço Social considerando as questões que desafiam