Comercialização do Leite
Em virtude do grande impacto negativo da mastite, o controle da doença é rotina indispensável em qualquer exploração leiteira. De acordo com o National Mastitis Concil (1996), os rebanhos leiteiros que não adotam medidas de controle para a mastite apresentam cerca de 50% das vacas infectadas, em média, em dois quartos mamários.
Em uma propriedade leiteira, o controle da mastite deve se basear no princípio básico de prevenir novas infecções, no entanto, novos casos de mastite sempre ocorrerão. Depois que a infecção estiver estabelecida no úbere do animal, as alternativas para eliminá-la são a recuperação espontânea, na qual a vaca recupera-se sozinha de uma infecção; o tratamento com antibióticos intramamários durante a lactação, o descarte de vacas cronicamente afetadas que não respondem as terapias; e a terapia de vaca seca. O uso de terapia com antibióticos é uma das alternativas mais utilizadas e o seu uso é alvo de discussão deste artigo. Indicados para casos de mastite nas vacas leiteiras, existem disponíveis no mercado milhares de bases de antibióticos de uso intramamário com diferentes formas de ação, período de carência e formas de administração. Então, como escolher os antibióticos para os tratamentos de mastite clínica das suas vacas em lactação e qual a melhor forma de utilizá-los? Não existe um protocolo de tratamento de casos clínicos que possa ser recomendado para todas as fazendas. Em cada situação existem peculiaridades que devem ser pesquisadas e ponderadas pelos criadores e profissionais responsáveis a fim de traçar a melhor estratégia de tratamento. Mas, algumas medidas podem ser