Coesão sequencial

Ana Cristine Bentes no texto coesão sequencial afirma que os mecanismos de coesão sequencia tem por função, fazer progredir o texto, fazer caminhar o fluxo informacional. Diferem dos de recorrência, por não haver neles retomada de itens, sentenças ou estruturas. Podem ocorrer por sequenciação temporal e por conexão.
Segundo a autora embora todo texto coeso possua uma sequenciação temporal uso o temo em sentido estrito para indicar o tempo do “mundo real” ou, de acordo com Mira Mateus “Qualquer sequência textual só é coesa e coerente se a sequencialização dos enunciados satisfazer as condições conceptuais sobre localização temporal e ordenação relativa que sabemos serem características dos estados de coisas no mundo selecionado pela referida sequencia textual.” Sequenciação temporal pode ser obtida por ordenação linear dos elementos como por exemplo: Vim, vi e venci.
De acordo com a mesma a sequenciação por conexão em um texto, tudo está relacionado, um enunciado está subordinado a outros na medida em que não só se compreende por si mesmo, mas ajuda na compreensão dos demais. Esta interdependência semântica ou pragmática é expressa por operadores do tipo lógico, operadores discursivos e pausas.
Ela diz que os operadores do tipo lógico tem por função o tipo de relação logica em que o locutor estabelece entre duas proposições. Os operadores discursivos tem por função estruturar, através de encadeamentos, os enunciados em texto, orientando o seu sentido em dada direção. Podem estabelecer relações de disjunção em que combina proposições por meio do conector, como por exemplo na frase: Quer sorvete ou chocolate? Na condicionalidade conecta proposições que mantem ente si uma relação de dependência entre a antecedente e a consequente, pode ser de três tipos factual ou real, não factual ou hipotética, contra factual ou irreal. Em causalidade está inserida no tipo factual ou real da condicionalidade. Há relação de causalidade sempre que se observa entre duas