Codigo de etica
Seguindo o rastro na ilegitimidade na atas do batismo das paróquia e nas acusações de mancebias registradas antes os juízes e visitadores eclesiásticos pode-se mapear a geografia do concubinato. A ilegitimidade que na cidade de São Paulo chegou a trinta e nove por cento entre 1941 e 1945. A ilegitimidade alta, sem duvida, mas nem tanto se para com a Minas Gerais, aonde no começo de século chegou a beirar 90%, caindo um pouco a seguir, mas mantendo-se ainda em torno de 60%. Em 1763 dos livros de devassas e dos processos canônicos emerge o concubinato como a acusação pontual e quase exclusiva das testemunhas contra pessoas mal conhecidas, vizinhos e parentes. Também fato de batizar as crianças registrando sua filiação materna, apontando a condição de incongenito do pai poderia estar indicando a existência de um vinculo entre seus pais. O contrario estaria acontecendo no caso dos expostos, isto é, filhos abandonados por mulheres sozinhas. Porem, pelo fato de atas de batismo não registrarem o tipo de relação entre pais e crianças no momento da concepção fica difícil saber que porcentagem de crianças ilegítimas eram fruto do concubinato ou produto de relações esporádicas.Espaços de onde pobres forros e índios a procura de sua sobrevivência tinha dificuldades em aceitar formas mais simples de relacionamento do que um casamento cheio de entraves e exigências e custos.
Nas vilas mineiras ou em São Paulo um século XVIII, famílias eram chefiadas por mulheres e por elas mantidas O universo femininos em que a ilegitimidade era transmitida da mãe para filha e desta para neta. Lugares de mulheres desqualificadas e desprotegidas, que tentavam reconstruir sua vida por meio de relações da qual a virgindade na era pré-requisitos e um marido distante não era obstáculo intrasponível. De sua parte, homens sós nos matos ou nos areias de minas gerais, no começo da exploração aurífera, pressionavam por uma oferta feminina, por vezes reduzida. Isso,