Cobre e zinco
Este elemento está diretamente ligado à formação da hemoglobina, maturação da hemácia e no funcionamento do sistema enzimático. Participa da formação do tecido ósseo e conjuntivo e do sistema imunológico. Ele é importante para a integridade do sistema nervoso central e da musculatura cardíaca. Encontra-se distribuído em todos os tecidos do organismo, principalmente sob a forma de metaloproteínas, funcionando como enzima.
O fígado é também o órgão de estocagem deste microelemento. No plasma, cerca de 90% do Cu circulante está ligado a uma proteína, denominada ceruloplasmina, que parece estar envolvida na mobilização do ferro. Os principais sintomas de sua deficiência são:
1) anemia hipocrômica e neutropenia, resultante de uma prolongada deficiência de cobre que impede a síntese da hemoglobina, principal componente das hemácias;
2) ataxia enzoótica em bezerros recém-nascidos, caracterizada por perturbações da locomoção, paralisia posterior e morte, causada pela má formação da bainha de mielina da medula espinhal em decorrência da deficiência crônica de cobre das mães;
3) morte súbita, caracterizada por atrofia e fibrose do miocárdio, os animais caem e morrem de súbito por falência cardíaca aguda;
4) diarreia, uma ocorrência mais comumente associada com a deficiência de cobre direta ou induzida (toxidez de molibdênio e/ou enxofre);
5) perda da cor natural dos pêlos e pele, demonstrada em animais de pelagem escura;
6) declínio da fertilidade pela falta ou retardamento do cio;
7) deformidade e enfraquecimento dos ossos longos, que fraturam com relativa facilidade.
Carências de fósforo e cobre estão entre as mais generalizadas em ruminante em pastejo. Em algumas regiões do Brasil, como as de solos mais férteis, pode ocorrer a deficiência condicionada de cobre, devido a altas concentrações de molibdênio e/ou enxofre no solo. O excesso de molibdênio na dieta causa sinais clínicos similares e indistinguíveis da deficiência de cobre.
Tanto o excesso de