OTIMIZAÇÃO DO MÉTODO DE CROMATOGRAFIA DE TROCA IÔNICA NA DETERMINAÇÃO DE ZINCO EM MINÉRIOS E LIGAS CONTENDO COBRE.
TROCA IÔNICA NA DETERMINAÇÃO DE ZINCO EM
MINÉRIOS E LIGAS CONTENDO COBRE.
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO E OBJETIVO
1.1 Introdução
O presente trabalho visa estudar as influências das variáveis operacionais, na separação de cátions, através da troca iônica por complexação, tendo como principal objetivo a remoção de zinco em uma liga metálica (latão) e posterior quantificação por
titulação
complexométrica
com
EDTA
(ácido
etilenodiaminotetraacético), a fim de otimizar sua determinação em laboratórios químicos por processos de via úmida.
As técnicas relacionadas à troca iônica apresentam muitas aplicações no âmbito analítico e preparativo, tendo como finalidade a separação de cátions e ânions, através da cromatografia de troca iônica. Trata-se de uma técnica simples e de baixo custo, pois a aparelhagem requerida é trivial em laboratório, a fase estacionária (resina) é facilmente, regenerada e sua aplicação é eficiente.
Esse tipo de cromatografia permite a separação de compostos baseado na adsorção reversível e diferencial dos íons da fase móvel pelo grupo trocador de matriz. A fase estacionária é um polímero, altamente carregado, contendo sítios ativos, denominados trocadores iônicos, sendo que o soluto com carga de sinal contrário a esse sítio é seletivamente adsorvido da fase móvel. Os solutos adsorvidos podem ser subseqüentemente eluídos, por deslocamento com outros íons, com o mesmo tipo de carga, porém com maior força de interação com a fase
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estacionária. Assim, trocador de cátions é um poliânion polimérico com cátions ativos e um trocador de ânions é um policátion polimérico com ânions ativos.
Muitos metais de transição formam complexos aniônicos com cloro em meio de ácido clorídrico, como exemplo o zinco. É possível controlar o processo de formação destes complexos, pois o equilíbrio é dependente da concentração de ácido clorídrico. Dependendo do metal, a carga é