Cmmi
O uso cada vez maior da Internet pelas empresas está transformando os processos de negócio por meio: da diminuição das barreiras entre clientes e fornecedores; da melhoria dos serviços prestados; da redução dos ciclos de produção; e da introdução de novas formas de comercialização eletrônica de produtos [9]. O comércio eletrônico, descrito brevemente na seção 2, dá mostras de um potencial muito grande de mercado, mesmo com as dificuldades de várias empresas “dotcom” [3]. Nota-se, também, que o comércio eletrônico está influenciando positivamente os números da economia brasileira com negócios da ordem de 50 bilhões de reais[15]. O comércio eletrônico, além de ser apoiado em uma estratégia de negócios bem definida, é fortemente baseado em aplicações de software para o ambiente Web. Apesar
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I Simpósio Brasileiro de Qualidade de Software dessas serem aplicações como outras quaisquer, existem diferenças que criam dificuldades particulares no processo de desenvolvimento de software em relação ao ambiente convencional. Ciclos de desenvolvimento extremamente reduzidos, intensas alterações de requisitos, freqüentes mudanças tecnológicas e a falta de profissionais experientes são alguns dos problemas ou aspectos do desenvolvimento para ambiente Web[14]. Claramente, existe a necessidade de um modelo de desenvolvimento de software ágil, adaptável e que traga embutido um caminho que oriente as empresas de comércio eletrônico a atingir um razoável nível de qualidade no desenvolvimento de aplicações.
Os modelos apresentados nas seções 3 e 4, o Capability Maturity Model (CMM) e o
CMM-Integrated (CMMI) respectivamente, são referências quando se fala em modelos de qualidade de software. Possuem boa aceitabilidade, obtiveram um expressivo sucesso no desenvolvimento de aplicações convencionais e são amplamente difundidos na indústria de software. Contudo, eles estão sofrendo fortes críticas quando se trata da sua aplicabilidade no