closet
SINOPSE:
François Pignon (Daniel Auteuil) é um homem que está divorciado há 2 anos, mas permanece apaixonado pela ex-mulher, que não quer mais falar com ele por considerá-lo chato. Seu filho também se mantém afastado por vontade própria e, para completar, Pignon está prestes a ser demitido. Deprimido com a vida, Pignon conhece seu novo vizinho, Belone (Michael Aumont), a quem conta sua atual situação. É quando Belone lhe propõe uma solução inusitada para salvar o emprego de Pignon: enviar ao seu chefe uma fotomontagem onde Pignon aparece com outros homens, o que faria assumir sua homossexualidade. De acordo com o plano de Belone, a empresa não demitirá mais Pignon por medo de que isto provoque o protesto da ala homossexual da sociedade, a quem os produtos da empresa também são voltados. Inicialmente relutante, já que não é homossexual, Pignon acaba aceitando o plano e vê sua vida modificar totalmente após as fotos se tornarem públicas.
CRÍTICA de de Le Placard:
Não posso dizer que eu seja exatamente um profundo conhecedor do cinema francês. Os filmes da terra onde, afinal, o cinema foi inventado, aos quais eu assisti podem ser contados nos dedos da mão… do Lula. De qualquer forma, de uma coisa eu posso me orgulhar: tive uma amostragem bastante boa. De um modo geral assisti a boas comédias – e estão aí Jean Dujardin e Charlotte Ginsbourg que não me deixam mentir. Do limitado universo ao qual tive acesso, posso dizer duas coisas: os franceses são excelente quando o assunto é fazer rir e um pouco menos que medíocres quando tentam fazer cinema americano, com muitas explosões e reviravoltas. Não combina.
Felizmente, O Closet (bizarro nome brasileiro para o original Le Placard, literalmente, “o armário”) de 2001 é uma comédia, e uma ótima comédia. O filme, de nome sugestivo, aborda por um enfoque fora do padrão, mas bastante sensível, a questão da homossexualidade. O tema não é novidade