Cirque du Soleil - Análise Porter (forças competitivas e cadeia de valor)
Módulo: Modelos Porter e planos de ação
Fórum: ESEMGMEAD_T0037_1114
Título: A adoção de estratégias para promover a inovação dentro do contexto empresarial: o caso do Cirque du Soleil.
Disciplina: ESTRATÉGIA DE EMPRESAS
Turma: MGM 37
Introdução
Fundado em 1984, por dois artistas de rua, por ocasião do aniversário de 450 anos da cidade de Montreal, no Canadá, o Cirque du Soleil é hoje uma organização mundialmente conhecida. Se, no início, a trupe era composta por cerca de 20 pessoas, o Cirque conta atualmente com mais de 4000 empregados, dos quais 1300 artistas de mais de 50 nacionalidades, que falam 25 idiomas diferentes.
Em mais de 30 anos de operação, seus espetáculos já foram vistos por aproximadamente 150 milhões de espectadores em mais de 300 cidades de mais de 40 países. Apenas em 2014, foram cerca de 15 milhões de espectadores.
Atualmente, o Cirque du Soleil possui 10 shows fixos (8 em Las Vegas, 1 em Orlando e o mais recente, Joya, na Riviera Maya, no México) e 9 shows itinerantes.
Percebe-se, assim, que a trajetória da companhia foi extremamente bem sucedida e que, 30 anos após a sua fundação, ostenta uma posição de grande destaque no setor de entretenimento e sem a perspectiva de concorrentes à altura.
Cinco forças competitivas
Analisando as cinco forças competitivas, segundo o modelo de Porter, no contexto de atuação do Cirque du Soleil, tem-se o panorama a seguir descrito.
No que diz respeito ao grau de rivalidade entre os concorrentes, vê-se que o Cirque ocupa posição única no mercado mundial. W. Chan Kim e Renée Mauborgne, em artigo a respeito da estratégia do “Oceano Azul”, apontam que a empresa não prosperou competindo dentro do já combalido setor de atração circense, mas criando um novo espaço não disputado no mercado, o que tornou a concorrência irrelevante.
Além disso, a ameaça de novos entrantes nesse mercado é, ainda hoje, relativamente baixa, tendo em vista as elevadas necessidades de