Cirque du soleil – um exemplo de estratégia e inovação
Este trabalho tem como objetivo discutir sobre a adoção de estratégias para promover a inovação dentro do contexto empresarial. Para tal serão abordadas modelos como as cinco forças competitivas, estratégias genéricas e cadeia de valor desenvolvidas por Michael E. Porter.
Os modelos abordados serão aliados a teoria e a realidade empresarial vivenciada pelas práticas inovadoras e bem sucedidas do Cirque du Soleil.
Talvez você possa estar imaginando por que foi escolhido um “circo” para tratar de um tema tão importante como estratégias e inovação no contexto empresarial ao invés de uma grande multinacional montadora de veículos como a Ford ou de softwares de computadores como a Microsoft? Esse “circo” chamado Cirque du Soleil tem nada mais nada menos do que 2.700 empregados de 40 nacionalidades que falam 25 linguás diferentes com ganhos estimados em US$ 450 milhões sendo que mais de 40 milhões de pessoas ao redor do mundo já assistiram a pelo menos um de seus espetáculos. Ou seja, o Cirque du Soleil se tornou mais que apenas um circo, hoje é um grande espetáculo permeado por cenários, vestuários e música ao vivo produzidos por seus próprios funcionários na sua sede internacional em Montreal com departamentos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e aulas de formação como teatro e artes circenses.
Baseado nesta grande empresa, que diga-se de passagem não tem nada a perder para outras grandes multinacionais, será abordado, através dos conceitos publicados por Porter, como as empresas devem se posicionar e definir suas estratégias através do mercado em que estão inseridas. Também será feito um mapeamento utilizando a análise das cinco forças competitivas: Grau de rivalidade entre empresas concorrentes; Ameaça de novos entrantes potenciais; Ameaça de produtos substitutos; Poder de barganha dos clientes e Poder de barganha dos fornecedores. Por fim será feita uma análise das estratégias competitivas e da cadeia de valor utilizadas pelo Cirque du Soleil que a