Cinco mitos do desenvolvimento ágil
O surgimento do método de desenvolvimento ágil foi uma resposta direta ao doloroso histórico de fracassos de projetos de software, custos superiores ao previsto e insatisfação do negócio com o modelo tradicional da metodologia em cascata pela qual o desenvolvimento se desdobra lentamente em uma série de etapas, abrangendo análise de requisitos, design, implementação, teste, integração e manutenção.
E embora um número cada vez maior de CIOs esteja descontinuando aos poucos as metodologias tradicionais de desenvolvimento, conceitos errôneos sobre o desenvolvimento ágil ainda existem nas organizações de TI. Os mais deploráveis são: as equipes ágeis não planejam; pulam a fase de design; não testam; ágil significa inexistência de documentação.
Por conta desses conceitos, durante anos arquitetos corporativos, gerentes de projeto e profissionais de garantia de qualidade fizeram oposição ao métodos de desenvolvimento ágil. A preocupação dos arquitetos corporativos era a de que não houvesse design inicial suficiente e que a consequência disso fosse código espaguete. Equipes de desenvolvimento Ágil são auto-gerenciáveis e a função de líder de projeto muda drasticamente - das ordens à facilitação. E, visto que o teste de QA acontece ao longo de todo o processo, e não só no fim, o pessoal de teste também costuma oferecer resistência.
O ceticismo continua a ser a palavra mais usada quando perguntam a CIOs e analistas por que tantos líderes de TI continuam mostrado indiferença em relação ao desenvolvimento ágil de software. Uma forma de acabar com ele é derrubar de vez alguns mitos sobre ágil.
Em um artigo no blog "O Mundo depende de Software", da IBM Brasil, Sandra Santos, Gerente de Desenvolvimento da companhia, aponta os cinco principais mitos ainda encontrados nas organizações que estão buscando métodos ágeis para melhorar sua