Ciencia medieval
O período medieval foi caracterizado pelo surgimento da religião, onde a igreja se tornou soberana naquela época, foi um tempo definido também por obscuro, pois havia uma limitação de pensamento e domínio intelectual dos padres, contudo nem todo período foi considerado assim, pois havia uma heterogeneidade na cultura que se resume numa tentativa de conciliar a razão e a fé. Esse período foi dividido em duas filosofias: a Patrística e a escolástica. A filosofia patrística é elaborada pelos padres ou pais da igreja e suas principais preocupações são as relações entre fé e ciência, tendo como finalidade de educação fornecer o caminho para Deus, para sua verdade e para sua iluminação. A apropriação da filosofia platônica pelos primeiros padres da Igreja Cristã contribuiu para a fundamentação da necessidade de uma ética rigorosa, do abandono do mundo e da preferência pelo o que está acima dos sentidos. Teve vários representantes e o que mais se destacou foi Santo Agostinho que apesar de seguir a filosofia platônica, pensava numa iluminação infundida na verdade de Deus. Outra filosofia dessa época foi a Escolástica, onde esta representa o ultimo período do pensamento cristão, é uma linha dentro da filosofia medieval, de acentos notadamente cristãos, surgida da necessidade de compreender a fé. Esse momento foi marcado pelo surgimento de escolas monacais e catedrais, que ensinavam o chamado trivium e quadrivium.
Os pensadores cristãos buscaram aprofundar uma fé harmonizada com a filosofia, ou seja, a chave da escolástica era a harmonização da fé e a razão. N a idade média havia uma valorização do conhecimento teórico, ou seja, era voltada para a questão da racionalidade sem buscar as técnicas e indagações empíricas. Assim suas pesquisas baseavam se na observação, o material usado era um tanto incipiente, pois para conhecer os corpos só se tem a visão, para sentir tem - se o tato. As técnicas só desenvolveram - se e tiveram certo valor quando