cidades refugios
“Mas se houver morte, então darás vida por vida,
Olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé,
Queimadura por queimadura, ferida por ferida, golpe por golpe.”
Êxodo 21.23-25 No Antigo Testamento quase que por inteiro a justiça era baseada muito em dente por dente, honra e vingança, mais é nesse cenário que se abre assim por dizer exceção, para crimes cometidos acidentalmente sem intenção ou em defesa própria, podiam usar das cidades as cidades refúgios ,encontrava proteção contra o vingador do sangue, que não poderia levantar mão contra ele. As tais cidades eram em número de seis: Bezer, Ramote, Golã, Hebrom, Siquém e Quedes. As três primeiras ficavam no território ocupado pelo povo de Deus antes de eles atravessarem o Jordão, e foram instituídas por Moisés. A segunda metade se localizava após o rio, designadas por Josué.
Essas cidades foram estabelecidas segundo uma ordem do próprio Deus, conforme os termos estabelecidos por Ele em Números 35, do versículo 9 em diante.
Ao chegar ao portão da cidade de refúgio, a pessoa que cometeu o “crime”, contava oque ocorrera aos anciãos, que via de regra o recebiam de modo hospitaleiro. Os sábios julgavam a questão e, sendo o réu inocente, estava livre do vingador, desde que permanecesse na cidade de refúgio pelo resto da vida, ou até a morte do sumo-sacerdote local. Morto o sacerdote, o autor da morte podia retornar à sua morada anterior. Porém, antes da morte do sacerdote, se o autor saísse dos limites da cidade, podia ser morto pelo vingador.
Uma vez que alguém entrasse para dentro dos muros da cidade para matar o homicida acidental, pagaria com a própria vida.
De outro modo, caso o réu fosse considerado culpado – se fosse provado que o homicídio fora realizado deliberadamente – era entregue ao vingador, que tinha o direito de matá-lo.
Também podiam apelar às cidades de refúgio aqueles que