CIDADES MÉDIAS BRASILEIRAS
Características e Dinâmicas
Urbano Industriais
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Paulo Vitor
Alan Rodrigo
João Pedro
Tayllany
Introdução
Na literatura admite-se que existe uma tendência à concentração espacial da indústria devido às economias de aglomeração, que são obtidas a partir de um processo circular cumulativo. No entanto, à medida que ocorre a extensão do processo de concentração, as deseconomias de aglomeração se fazem sentir.
Assim, surgem novos centros urbanos potenciais, com a capacidade de receber fluxos de investimentos e populacionais, por conta não apenas das economias de aglomeração ali existentes, mas também da pouca incidência de deseconomias, que estão presentes nos centros urbanos mais “desenvolvidos”.
Processo do Desenvolvimento Econômico
Industrial
No Brasil, o processo de desenvolvimento econômico caminhou para um concentração até o início da década de
1970, principalmente na área metropolitana de São Paulo
(AMSP). A partir daí, inicia-se um processo de reversão da polarização, ocorrendo, em sua primeira etapa, um relativo espraiamento da produção industrial em nível nacional.
Autores como Diniz (1993) apontam para uma relativa reconcentração da atividade industrial em uma segunda etapa, dentro do polígono geográfico delimitado por Belo
Horizonte,Uberlândia, Londrina/Maringá, Porto Alegre,
Florianópolis e São José dos Campos.
Belo Horizonte
Uberlândia
Londrina
Maringá
Porto Alegre
São José dos Campos
Florianópolis
Uma das direções desse processo de desconcentração da atividade industrial da AMSP foram as cidades médias, especialmente do
Sul e Sudeste, que se tornaram localidades potenciais de absorção desses empreendimentos, pois possuem em geral algum tipo de economia de aglomeração ao mesmo tempo que não incorrem em deseconomias de aglomeração, típicas das grandes metrópoles.
Conceitos e as Características Urbanas nas Cidades Médias
Com base na experiência que se acumulou até a década de 70 sobre as cidades médias, é