Cidades médias
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
DISCIPLINA: GEOGRAFIA DO RIO GRANDE DO NORTE
DOCENTE: EDNA MARIA FURTADO
DANIEL CELESTINO VIANA
RESENHA: CIDADES MÉDIAS
Natal - RN
Março de 2012
RESENHA SOBRE AS CIDADES MÉDIAS
As cidades médias enquanto abordagem conceitual apresenta-se em duas grandes perspectivas: uma que se refere à sua dimensão na escala urbana; e a segunda que se relaciona com as políticas de ordenamento e desenvolvimento, portanto, interligado na escala regional. A interpretação da cidade média associada à concepção urbana nos remete à uma dimensão da cidade como uma entidade econômica e socialmente justa. Neste âmbito, as características inerentes à cidade média podem ser relidas na cidade de Aristóteles (384-322 a.C.), na «cidade-jardim» de Ebenezer Howard (1850-1928) ou na «cidade radiosa» de Le Corbusier (1887-1965). O segundo conjunto de reflexões associa as cidades às funções e ao papel que estas desempenham no sistema urbano e regional. Considerando a primeira perspectiva, ou seja a cidade medida como uma aglomeração com uma dimensão física, econômica e social que permite a sua auto-sustentação. Para Aristóteles, a sociedade que se formou da junção de várias aldeias constitui a Cidade, que se organiza não só para a sua existência, mas também para o seu bem-estar. Essa concepção refletia o equilíbrio entre a dimensão física, humana e sua autonomia funcional, sendo esse equilíbrio responsável pela governabilidade do estado. Com E. Howard e Le Corbusier retoma-se a a concepção de equilíbrio entre o crescimento, as funções e os quotidianos dos seus habitantes e foi neste âmbito que surgiram as cidades novas ou as cidades planejadas para um determinado número de habitantes. O estabelecimento de um limiar populacional indicava, mais uma vez a dimensão física e demográfica estava associado ao seu equilíbrio e governabilidade. Recentemente