CIDADES MÉDIAS
É no final do século XIX que começa-se a ficar mais forte o conceito de urbanização brasileira.
O crescimento foi aos poucos, ao longo dos anos 1890 a 1940. Já entre os anos de 1940 e 1980 ouve um salto de 26,35% para 68,86% na taxa de urbanização.
Quando fala-se sobre crescimento urbano, Carlos ( 1992 ) descreve a existência de cidade a seis elementos: divisão do trabalho, divisão da sociedade em bases, acumulação tecnológica, produção do excedente agrícula decorrente da evolução tecnológica, sistema de comunicação e a certa concentração espacial das atividades não agrículas. Mas cada cidade tem sua forma , características e funções devido ao seu processo histórico. Para Corrêa ( 2006 ), foi na década de 1970 que a rede urbana brasileira passa por grandes mudanças na desconcentração, ampliação e diversificação das atividades industriais, com o crescimento das industrias, especializados e diversificados e diversificador; a modernização industrial e mudança na capitalização do campo, com as agroindústrias.
Se deve muito também a base técnica das comunicações e ao transporte. É importantíssimo enfatizar o reconhecimento dos novos papéis que as cidades assumiam, nas funções urbanas e as novas interações espaciais que dela derivam, mudando desta forma seus aspectos funcionais e estruturais.
Santos ( 2005 ) afirma que a partir de 1970, qualitativo e quantitativo ganhou novo espaço. Primeiro tiveram uma urbanização aglomerada, logo uma urbanização concentrada e atualmente as metrópoles.
Em cima dessas informações chega-se a uma discussão sobre as cidades médias, ocorrido no Brasil e que tem destaque deste então.
2. CIDADES MÉDIAS : UMA DISCUSSÃO
Foi na década de 1960 que com a preocupação com o desenvolvimento regional e com seus desequilíbrios que surgiram as cidades médias, como solução para os planejadores franceses. Ainda não com conceitos formados. Em 1971-1975 o XI Plano de Desenvolvimento Econômico e Social, tinha como principal objetivo