" Cidade de Muros"
Na primeira fase as diferentes classes sociais viviam relativamente próximas, a classe mais alta que era a elite, ocupavam as áreas mais altas da cidade e a classe mais baixa, que eram os trabalhadores na época, ocupavam as áreas mais baixas. Nessa primeira fase, a segregação também era presente nas moradias, a classe mais alta e a média tinham casa própria e os trabalhadores não tinham essa condição e viviam em cortiços ou casas de cômodos, onde dividiam com outras famílias. A preocupação com a saúde e a higiene, no controle público sobre a população, fez com que a elite se separasse dos pobres, temendo uma epidemia.
A preocupação da elite com o saneamento básico e o controle social, fez com que a divisão da cidade fosse modificada e remodelada. A área comercial foi reformada e aumentada, com isso a especulação imobiliária aumentou. Os trabalhadores já não conseguiam pagar os elevados alugueis e tiveram que se mudar do centro. Nessa segunda fase ocorreu uma melhora nos meios de transporte. O sistema de transporte público era através de bondes, que cobria uma pequena área da cidade, foi lançado o sistema através de ônibus e foram abertas avenidas ligando o centro aos subúrbios. Essas modificações na cidade acabaram se separando ao invés de se concentrar a população.
Os pobres passaram a viver na periferia, em bairros precários e em casas autoconstruídas, com condições precárias de saneamento básico e saúde. Enquanto a população da classe alta e media recebiam financiamento pelo governo e se mudaram para prédios de apartamento. Por volta