cidadania regulada
O presente trabalho aborda uma reflexão sobre a questão da Identidade nacional e do Estado Nação dentro de um contexto envolvendo violência, a chamada violência simbólica, e a criminalidade.
A identidade Nacional, enquanto elemento constitutivo da identidade humana surge a partir do momento em que determinado indivíduo passa a pertencer a uma dada cultura étnica, religiosa, racial e nacional. É no contexto desse pertencimento, dessa ideia de fazer parte de algo, que a identidade nacional busca alcançar uma unificação entre os membros de uma mesma sociedade, visando assim anular as desigualdades e minimizar seus efeitos.
No Brasil, apesar dessas tentativas de unificação, a grande extensão territorial e suas diferentes formas de ocupação resultaram em uma diversidade de manifestações culturais regionais e também de diferenças vinculada às condições sociais e materiais que acabaram por incluir e excluir determinados grupos, terminando assim por segregar os membros dessa mesma sociedade ao invés de unificá-los.
É sob essa ótica de diversidade cultural e desigualdade social e, portanto, da dificuldade de se construir uma Identidade Nacional em um país como o nosso (Brasil), que questões referentes a violência e a criminalidade serão levantadas, pois é nesse contexto de diversidade ( social, econômico, cultural)
que esses fenômenos são
gerados. Afinal, sem acesso a educação, sofrendo omissão do estado e não tendo condições básicas de subsistência, os indivíduos acabam por praticar atos delituosos e violentos, como forma, em suas próprias concepções de adquirir meios financeiros, ou mesmo de luta contra a desigualdade imposta.
No entanto, não podemos falar em Identidade Nacional sem falar em sociedade e dessa última sem falar em Estado, pois a instituição fundamental das sociedades civilizadas é o Estado. O termo Estado e seu significado são bastante discutíveis, todavia no decorrer do trabalho trataremos de Estado enquanto Estado-Nação.
O Estado-Nação, que,