Cidadania passiva
Patricia Puhl Maciel
Ação Penal número 470, assim chamado no popular ”Mensalão”, o maior crime político da história brasileira. Estes crimes estão sendo julgado pelo Supremo Tribunal Federal devido o foro privilegiado dos réus. São 38 réus e diversos crimes como formação de quadrilha, corrupção, compras de voto, lavagem de dinheiro e tantos outros.
Costumeiramente vemos escândalos envolvendo políticos no Brasil. O mensalão é só mais um. População cansada de ver os escândalos e tudo sempre acaba em pizza, ou seja, não acontece nada. Num Estado Democrático de Direito onde todos os cidadãos tem direito a vida, saúde, educação, trabalho, esporte e tantos outros direitos conquistados ao longo da história vendo-se ceifado com tamanha a corrupção dentro do poder público. Recursos públicos desviados de sua principal finalidade os quais servem para garantir todos os direitos elencados na Carta Magna, todos sem exceção. Vivemos em uma sociedade onde tudo deve ser regulado exemplo disto é que criamos leis para trânsito, leis para saúde, códigos penal e civil, direito de todos os tipos sendo regulados para o bem da coletividade. Mas não conseguimos regular caráter não adianta criar códigos de ética sem executa-las. Honestidade é muito mais do que matar e roubar, é fazer as coisas de maneira correta sem beneficiar sem prejudicar as pessoas, ser justo pensando sempre no bem estar da coletividade.
Políticos corruptos, desonestos, sem ética sem caráter, que desviam milhões de dinheiro público estão sendo julgados pelo supremo com as leis que criamos. Pessoas as quais colocamos no poder depositando confiança para elas administrar e gerenciar todas as garantias elencadas na Carta Magna. Hoje elas nos deixam de mãos atadas sem muita solução, afinal as elegemos para nos administrar.
As vozes do Supremo Federal hoje são as vozes do povo. Julgando com técnica e dando a eles todas as garantias que nós cidadãos conquistamos ao longo da história. Estes