chuva de arroz
O Agudizar das Tensões Políticas e
Sociais a Partir dos Anos 30
Portugal: O Estado Novo
O triunfo das forças conservadoras; a progressiva adoção do modelo fascista italiano nas instituições e no imaginário político
• Da ditadura militar ao Estado Novo (1926-1933)
1910-1926 – I República Portuguesa
Em cerca de 16 anos, Portugal teve 45 governos, o que atesta a fragilidade política do regime, agravada pela crise económica e pela participação de Portugal na I Guerra Mundial.
Sentia-se na sociedade o desejo de encontrar uma autoridade forte, que trouxesse ordem ao país.
28 de maio de 1926 - um golpe de Estado levado a cabo pelo
Marechal Gomes da Costa pôs fim à primeira República parlamentar portuguesa. • Instalou-se em Portugal uma ditadura militar que se manteve até
1932-33. No entanto, esta também fracassou nos seus propósitos de “regenerar a pátria” e de lhe devolver a estabilidade.
• A nível económico aumentou o défice orçamental, dado que quem estava no poder eram militares e não economistas. Os desentendimentos entre os militares também provocaram uma sucessiva mudança de chefes do Executivo.
1928 – António de Oliveira Salazar, professor de
Economia
da
Universidade
de
Coimbra,
foi convidado a ingressar no Governo na
Pasta das Finanças, sendo que estabeleceu uma condição: superintender as despesas de todos os ministérios.
• Pela primeira vez, num período de
15 anos, Salazar consegue que o país apresente um saldo positivo no orçamento, granjeando grande apoio popular.
• Seguem-se outras reformas:
1930 - lançaram-se as bases da
União Nacional (partido único) e promulgou-se o Ato Colonial, que vai legitimar a posse dos territórios ultramarinos. 1932 - Salazar foi convidado a
exercer funções como Presidente do
Conselho, cargo que exerceu até
1968 (o seu sucessor foi Marcelo
Caetano).
1933 - Estatuto do Trabalho
Nacional (onde foi introduzido o corporativismo) e a Constituição