chervel
A realidade de nossos sistemas educacionais não coloca os docentes, a não ser excepcionalmente, em contato direto, com o problema das relações entre finalidades e ensinos. A função maior da "formação dos mestres" é a de lhes entregar as disciplinas inteiramente elaboradas, perfeitamente acabadas. as quais funcionarão sem incidentes e sem surpresas por menos que eles respeitem o seu "modo de usar". Pode-se até perguntar se a ignorância das finalidades do ensino não é proporcional ao volume e ao número de órgãos de formação que presidem ao funcionamento das disciplinas. No complexo dispositivo instaurado por Jules Ferry, a sucessão em cascata das escolas normais superiores de instrução primária, das escolas normais primárias e das escolas primárias, escalonando três níveis de formação. mantém os instituteurs à boa distancia do mundo das finalidades, mesmo se aparentemente o papel desta organização não é o de lhes esconder tal natureza.
Chervel deixa bem claro como é a educação básica na escola e como é na universidade. Na educação básica a educação se aproxima da ciência e na universidade é a ciência, só ensina o que já foi pesquisado.
Os conteúdos colocados na escola no (séc. XVI) são Português, Matemática, História e etc. os alunos não tinham uma aprendizagem pois se priorizava a memorarização (decoreba), as crianças vão para escola sem saber o por que, qual o motivo de estarem na escola. O que por sinal se parece muito com os tempos de hoje em algumas regiões, onde as crianças vão mais por causa da merenda escolar do que de fato para estudar.
Enquanto se recusa a reconhecer a realidade específicas das disciplinas de