CFESS
Material que serve de orientação para imprensa e sociedade traz termos, leis, datas e outras informações que ajudam a compreender a realidade e as necessidades do público LGBT
Você sabe por que é incorreto e preconceituoso utilizar o termo homossexualismo? E por que a sigla GLS não deve ser empregada como referência à esfera política das diversas vertentes dos movimentos LGBT? Ou ainda, por que não se deve dizer "o" travesti, e sim "a" travesti?
Para tirar estas e outras dúvidas e, principalmente, reduzir o uso inadequado e preconceituoso de terminologias que afetam a cidadania e a dignidade de 20 milhões de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Transgêneros no Brasil, foi lançado, no final de janeiro, o Manual de Comunicação LGBT.
O material, idealizado pela Associação Brasileira que congrega entidades do segmento LGBT, traz termos, leis, datas e outras informações que ajudam a compreender a realidade e as necessidades do público LGBT. Disponível nos idiomas português, espanhol e inglês, o Manual tem como foco a imprensa brasileira (jornalistas, radialistas, publicitários, relações públicas, bibliotecários etc.), mas serve também para pessoas segmentos da área e toda a sociedade.
"Há alguns anos, as pessoas LGBT vem ganhando espaço na mídia brasileira. Quase diariamente são publicadas reportagens que tratam, direta ou indiretamente, de orientações sexuais e identidades de gênero nas mais diferentes editorias. No entanto, nem sempre as abordagens da mídia são politicamente corretas. É comum deparar-se com a utilização de termos, formas de tratamento e expressões que reforçam preconceitos, estigma e discriminação" aponta a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT). Por isso, a necessidade de se criar "uma ferramenta capaz de auxiliar a cobertura jornalística com relação às temáticas LGBT".
Ainda segundo a ABGLT, o Manual está diretamente relacionado às