Cerveja
Os registros mais sérios, no entanto, apontam os sumérios e os assírios - povos da antiga região da baixa Mesopotâmia, como os primeiros mestres cervejeiros. Os sumérios habitavam os vales férteis dos rios Tigre e Eufrates e a eles se atribuiu o desenvolvimento de uma bebida fermentada a partir do trigo selvagem e da cevada, cultivados perto dos rios. Como já sabiam lidar com o excesso de produção e eram bons comerciantes, trocavam seus produtos e os levavam além do Golfo Pérsico através de uma intrincada rede de canais. O império da Babilônia, que sucedeu aos sumérios, parece ter sido o encarregado de levar essa antiga cerveja até o Egito, onde ela alcançou grande popularidade e se espalhou pelos povos do mar Mediterrâneo.
Entre os egípcios, a cerveja era preparada tanto para a realeza quanto para o povo e, por vezes, utilizada como forma de pagamento dos trabalhadores. Ela estava inserida em todas as camadas da sociedade, sendo utilizada como oferenda aos deuses, nas celebrações festivas e também como parte dos pertences que eram colocados nas tumbas, para garantir uma pós-vida mais agradável. Um texto egípcio atesta os mais de 100 usos medicinais da cerveja.
E os costumes sociais indicavam que se uma dama aceitava um gole da cerveja de um homem, isso os fazia automaticamente noivos.
Um salto na história nos leva aos romanos, provavelmente os responsáveis pelo nome da bebida. Eles preparavam um líquido ao qual davam o nome de cerevisia, em homenagem à deusa Ceres, padroeira das colheitas e da agricultura e cujo nome em latim significa força. Foi por meio de suas conquistas que a cerveja chegou ao