Cepticismo de hume

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CEPTICISMO MITIGADO DE HUME Os resultados cépticos de Hume são muito fortes. Não podemos ter uma crença justificada na uniformidade da Natureza nem na realidade do mundo exterior. Um céptico pirrónico extrairia daqui a conclusão radical de que devemos deixar de acreditar que a Natureza é uniforme e que o mundo exterior é real. Hume, recusa-se a extrair esta conclusão e é por isso que o seu cepticismo é mitigado ou moderado. Segundo Hume, não podemos deixar de acreditar que a Natureza é uniforme e que o mundo exterior é real. Estas crenças fazem parte da natureza humana e na vida quotidiana nós não conseguimos pensar nem agir na sua ausência. Os argumentos cépticos são impotentes para a destruir. Que importância têm então esses argumentos? Hume sugere que estes têm uma certa importância prática. Como mostram que as nossas capacidades de conhecimento são muito limitadas, levam-nos a adoptar as seguintes atitudes:

1. Evitar o dogmatismo no pensamento e na tomada de decisões.
2. Evitar investigações demasiado especulativas.

O céptico moderado caracteriza-se por ter estas atitudes. Dado que está consciente das limitações do entendimento humano, tem uma mente aberta ao mesmo tempo que rejeita todas as pretensões ao conhecimento em questões demasiado distantes da experiência. «Se nem sequer podemos apresentar uma razão satisfatória para acreditar, depois de mil experiências, que uma pedra vai cair, ou que o fogo vai queimar», pergunta Hume, «como poderíamos nos dar por satisfeitos quanto a qualquer decisão que viéssemos a tomar sobre a origem dos mundos e a situação da Natureza, desde o início até ao fim da eternidade.»

COMPARAÇÃO ENTRE DESCARTES E HUME

A origem do conhecimento Existe alguma fonte prioritária de conhecimento? Reconhecem-se habitualmente duas fontes principais de conhecimento: a experiência e o pensamento. Tanto Descartes como Hume admitem estas fontes de conhecimento, mas atribuem-lhes uma prioridade diferente. É

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