Celso Furtado e Sua Contribuição Para a Economia
Oliveiros Gomes Correia Neto
Celso Furtado e Sua Contribuição Para a Economia
Recife 2014
Celso Monteiro Furtado (Pombal, 26 de julho de 1920 — Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2004) foi um economista brasileiro e um dos mais inteligentes do país ao longo do século XX. Suas ideologias sobre o desenvolvimento e o subdesenvolvimento era contrarias das teorias dominantes em sua época e enfatizavam o papel do Estado na economia, com a adoção de um modelo de desenvolvimento econômico de corte keynesiano.1 2 Celso Furtado é considerado o maior economista brasileiro da história.3
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Nascido no alto sertão da Paraíba, na cidade de Pombal, era filho de Maurício Medeiros Furtado e de Maria Alice Monteiro Furtado.4 Estudou no Liceu Paraibano e no Ginásio Pernambucano do Recife. Muda-se em 1939 para o Rio de Janeiro. No ano seguinte ingressa na Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tendo concluído o bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais em 1944, mesmo ano em que foi convocado para integrar a Força Expedicionária Brasileira (FEB), servindo na Itália.
De volta ao Brasil, retoma os trabalhos no Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) e junta-se ao quadro de economistas da Fundação Getulio Vargas (FGV). Em 1949, passa a viver em Santiago, Chile, integrando a recém-criada Comissão Econômica para a América Latina (Cepal). Pouco depois, seria nomeado diretor da Divisão de Desenvolvimento do órgão, e cumpriria missões em vários países como Argentina, Equador, Peru, Venezuela e México.
Na década de 1950, Celso Furtado iniciou aos ensaios e artigos sobre análises econômicas. Formação de Capital e Desenvolvimento Econômico foi o primeiro de circulação internacional. Em 1953, ele foi líder do grupo, formado pela Cepal e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDE), que tinha o objetivo de elaborar estudo sobre a economia brasileira. O