P2 FEB - IE UFRJ

Segundo Emília Viotti Costa, de que maneira a transferência da Corte para o Brasil afetou os interesses dos comerciantes portugueses? Que argumentos usavam os comerciantes metropolitanos e as elites brasileiras para defender ou criticar a abertura dos portos em
1808 e os tratados de 1810?
Portugal, até então, era o entreposto comercial que relacionava a colônia com os demais. A abertura dos portos em 1808 fez com que o monopólio comercial fosse extinto, e os Tratados de 1810 davam certos privilégios à Inglaterra, através de tarifas melhores. Ambos os acontecimentos impulsionaram o fim do entreposto comercial, anteriormente citado.
Em meio uma crise de aspectos internacionais, a qual Portugal passava, os portugueses viram a transferência da Corte para o Brasil como algo desfavorável. Isto, pois com essa transferência, passou a existir uma autonomia administrativa na colônia, o que ajudou na antecipação do processo de independência da mesma. Então, os portugueses desejavam a volta de Dom João
VI a Portugal e o retorno do Pacto Colonial.
Para sustentar a ideia do retorno do Pacto Colonial, os portugueses alegavam que a abertura dos portos iria destruir o comércio local brasileiro e a navegação nacional. Além disso, a importação levaria a um déficit na balança de pagamentos e a saída de riquezas nacionais.
Logo, haveria um empobrecimento da população brasileira.
Já no Brasil, indo de contra os portugueses, eram distribuídos panfletos demonstrando as desvantagens do Pacto Colonial. Entre elas estavam: restrições à livre circulação interprovincial, permanência de estancos e monopólios, a burocracia geral, o excesso do fisco, os privilégios dos funcionários portugueses e o atraso da justiça.
Foram tais eventos supracitados que levaram ao início da Revolução do Porto, em 1820.

De acordo com Celso Furtado, quais eram as principais características da empresa cafeeira?
Quais as semelhanças e diferenças entre esta e a empresa açucareira em termos de