causas da alteraçoes
Antonio Jorge Silva Correa Junior
Jonas Melo de Matos Júnior
Laís do Espírito Santo Lima
Paulo Cesar da Silva Moura
Edficher Margotti
1 INTRODUÇÃO
O perfil da morbidade de crianças menores de cinco anos é considerado parâmetro básico para o estabelecimento das necessidades de saúde desse grupo da população. As causas mais frequentes de adoecimento e internação hospitalar de crianças menores de cinco anos e de demanda aos serviços de saúde que são: as afecções do aparelho respiratório, seguido de doenças infecciosas e parasitárias, em seguida aparecem doenças do aparelho digestivo, logo após aparecem doenças por causas externas, e por último as doenças do trato geniturinário1. As infecções respiratórias agudas, doenças diarréicas e desnutrição são as principais causas associadas ao óbito infantil que poderiam ser evitadas utilizando-se medidas preventivas, diagnóstico precoce e tratamento adequado2.
Outro aspecto importante a ser considerado é a localização anatômica da doença: quando restrita ao trato respiratório superior – acima da epiglote – a doença respiratória é denominada alta; quando alcança brônquios e/ou alvéolos pulmonares (portanto quando produz roncos, estertores ou sibilos à ausculta pulmonar) a doença respiratória é denominada baixa. Doenças respiratórias altas têm, em geral, curso benigno e são autolimitadas, já as doenças respiratórias baixas tendem a se estender por períodos maiores de tempo e, se não tratadas convenientemente, podem colocar em risco a vida das crianças. Episódios de doença sibilante são característicos de crianças que sofrem de asma, mas também podem ocorrer em crianças não asmáticas afetadas por infecções respiratórias agudas. As doenças respiratórias altas e baixas podem ser doenças infecciosas (resfriado comum e pneumonias) ou não infecciosas como a rinite alérgica e asma, por exemplo3.
Globalmente, a