causas, consequências e impactos das alterações climáticas na saude
Fome, desnutrição e epidemias de doenças como malária e dengue são as formas mais conhecidas e divulgadas das ameaças à saúde provocadas pelas mudanças climáticas. Porém os riscos se tornam cada vez mais elevados a cada dia em que não existe um acordo ambicioso entre as nações para reduzir a emissão de gases de efeito estufa. Diversos estudos revelam que os danos serão mais expressivos entre as populações mais pobres do mundo que são também as mais vulneráveis aos impactos das alterações do clima. A conseqüência de uma mudança ambiental global será 500 vezes maior na África do que nas nações européias, por exemplo.
Segundo estudos, os prejuízos decorrentes do aquecimento global já são vultuosos e já superam os 125 bilhões de dólares por ano e devem chegar a 340 bilhões de dólares por ano até 2030. Diante desse cenário, os esforços de adaptação à mudança climática nos países em desenvolvimento devem ser multiplicados por cem. Atualmente, as verbas internacionais destinadas a esse fim alcançam apenas 400 milhões de dólares por ano, enquanto o custo estimado da mudança climática fica em 32 bilhões de dólares.
Como solução, especialistas apontam três níveis de ação: adoção de políticas de redução de emissões de carbono; implementação de iniciativas que relacionem mudanças climáticas e efeitos adversos à saúde e preparação para que os sistemas públicos de saúde lidem com os impactos adversos da alteração do clima. Contudo, toda estratégia deve levar em conta a informação sobre o problema. A capacidade de responder aos efeitos negativos das mudanças climáticas na saúde reside na geração de informação confiável, relevante e atualizada. O fortalecimento das capacidades tecnológicas e científicas de países em desenvolvimento é crucial para o sucesso dessa estratégia.
No Brasil, as iniciativas são incipientes. No entanto um importante passo foi dado em junho de 2009 quando o Ministério da