caso hipotético baseado na Teoria de Kohlberg do Raciocínio Moral

TEORIA DE KOHLBERG DO RACIOCÍNIO MORAL – CASO FICTÍCIO
NÍVEL II: MORALIDADE CONVENCIONAL – Estagio 4
CASO: Descarrilamento de Trem
Uma mulher jovem de no máximo 22 anos estava viajando de trem para visitar seu namorado que vivia em outra cidade. Sentado atrás dela estava um senhor de 73 anos, que viajava para a casa do filho.
Um problema no maquinário do trem faz com que ele saia dos trilhos causando assim um acidente grave, a jovem e o senhor ficam presos juntos, por uma estaca de metal que atravessou centímetros abaixo do coração da moça e um pouco mais abaixo o corpo do senhor. Esta mesma estaca de metal era o que os mantinha vivos, pois ela impedia que houvesse uma hemorragia ou perca de sangue.
Levados ao hospital juntos, os médicos tem uma decisão difícil a ser tomada, pois a estaca precisava ser retirada, e cordata ao meio e para isso um dos dois precisava sair primeiro. A chance de sobrevivência do senhor de 73 anos era de 80%, pois a estaca não tinha atingido nenhum dos seus órgãos, e já a moça corria o risco de morte, pois a estaca estava próxima ao coração, e a estaca ao ser cortada corria o risco de perfurar seu coração.
Era uma decisão difícil a ser tomada, pois a moça tinha muito que viver ainda. Mas juntos eles tomaram uma decisão e assim a moça que tinha menos chance de vida, foi retirada da estaca primeiro e faleceu. O senhor conseguiu sobreviver.
A decisão dos médicos de tirarem a moça primeiro, mesmo sabendo que ela tinha muito que viver, e com poucas chances de vida, foi uma decisão correta? Por quê?
De acordo com a teoria dos estágios de raciocínio moral de Kohlberg, o 4º estagio é onde a criança começa a se comportar devido às regras e obedecem a leis por si mesmas, ou seja, ela faz oque acredita ser correto. E ao ler esta situação acima, ela provavelmente não apoiaria a decisão dos médicos de terem salvado a vida do senhor, pois se colocando no lugar da moça a criança deste estagio não iria querer morrer, pois tem muito que viver