Caso Eloá Direito Penal
Introdução
Lindemberg Alves promoveu o mais longo sequestro em cárcere privado da história da cidade de São Paulo, tendo durado mais de cem horas. Ele, inconformado com o fim do namoro, em 13 de outubro de 2008, tomou como reféns a ex-namorada Eloá Pimentel e uma amiga dela, Nayara Rodrigues. Outros dois colegas de Eloá também foram feitos refém, mas liberados após onze horas. Após invasão da polícia no cativeiro, sob o argumento de terem ouvido um estampido, ouviram-se tiros, e dois deles atingiram Eloá, que veio a falecer horas depois, o outro atingiu Nayara no rosto. Lindenberg foi preso em flagrante.
Desenvolvimento
Em 13 de outubro de 2008, Lindemberg Fernandes Alves, então com 22 anos, invadiu o domicílio de sua ex-namorada, Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, no bairro de Jardim Santo André, em Santo André (Grande São Paulo), onde ela e colegas realizavam trabalhos escolares. Inicialmente dois reféns foram liberados, restando no interior do apartamento, em poder do sequestrador, Eloá e sua amiga Nayara Silva.
No dia 14, Eduardo Lopes, o advogado do sequestrador, passou a acompanhar as negociações do cliente com o Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE). Às 22h50min desse dia, Nayara Rodrigues, 15 anos, amiga de Eloá, foi libertada, mas no dia 15 a sua amiga voltou para continuar as negociações.
Após mais de 100 horas de cárcere privado, policiais do GATE e da Tropa de Choque da Polícia Militar de São Paulo explodiram a porta - alegando, posteriormente, ter ouvido um disparo de arma de fogo no interior do apartamento - e entraram em luta corporal com Lindemberg, que teve tempo de atirar em direção às reféns. A adolescente Nayara deixou o apartamento andando, ferida com um tiro no rosto, enquanto Eloá, carregada em uma maca, foi levada inconsciente para o Centro Hospitalar de Santo André. O sequestrador, sem