Caso de ensino

introdução
Maria formou-se em Administração, em Brasília, no 1º semestre de 2010. Durante a graduação integrou e presidiu a Empresa Júnior de sua faculdade, durante um ano e seis meses. Ao concluir a graduação começou a trabalhar na Café Lógico, empresa do ramo cafeeiro de propriedade do seu pai.
Sua participação na empresa se iniciou em agosto de 2010, cuidando da gestão administrativa e de pessoas da organização. Maria logo percebeu que o frágil vínculo das promotoras de vendas com a organização acarretava em falta de comprometimento e de motivação na realização do trabalho. Diante deste diagnóstico, Maria propôs mudanças na política de gestão de pessoas da empresa. o ambiente e a ORGANIZAÇÃO
A Indústria Café Lógico, que começou suas atividades no início dos anos 60, foi fundada por dois irmãos do interior de MG, região do Brasil onde a produção de café era o principal negócio. Os irmãos, que já tinham contato com o café verde, tiveram a ideia de montar uma torrefação na recém-fundada capital do país.
Nas décadas de 1960 e 1970, o café cru era todo comprado do Governo Federal. Cada empresa tinha uma quota mensal. Quando atingida essa quota, a indústria interrompia suas atividades naquele mês e as retomava no mês seguinte. Esse cenário, unido à alta inflação no final dos anos 70, gerou dificuldade nos negócios. Nesse período, um dos irmãos abandonou a empresa, que passou então a ter como único dono o Sr. Roberto.
O Café Lógico ficou nas mãos de seu fundador até o ano de 1983. Altas taxas de inflação e forte concorrência fizeram com que ele optasse por vender a indústria para um grupo de Minas Gerais. Contudo, em 1993, o grupo mineiro se desfez, e Café Lógico ficou para um dos sócios da empresa desfeita, o Sr. Felipe.
Em 1995, um filho do fundador, Sr. Rodrigo, que trabalhava na empresa desde seus primeiros anos, foi convidado por Felipe a entrar na sociedade.
Nos anos seguintes, o Café Lógico se expandiu para os estados de Minas Gerais, Goiás,