Caso crise
A crise do software, termo usado nos anos 70, referia-se as dificuldades do desenvolvimento de software da época. Por haver um rápido crescimento da demanda por software, imaginava-se que com toda a complexidade no desenvolvimento, haveria uma forte crise.
Com a inexistência da Engenharia de Software nessa época, não haviam técnicas estabelecidas para o desenvolvimento de sistemas que funcionassem adequadamente ou que pudessem ser validadas.
Já em 1988, AMBLER afirmava: “Desenvolver software não é somente modelar e escrever código. É criar aplicações que resolvam os problemas dos usuários. É fazer isto dentro do prazo, de forma precisa e com alta qualidade”. Logo, com a crise de software, os desafios para a criação da disciplina de Engenharia de Software eram muito grandes.
Alguns dos típicos problemas que essa nova disciplina enfrentou foram:
Identificar adequadamente os requisitos do Sistema, ou seja, saber o que o software deve fazer;
Que ferramentas, linguagem, sistema operacional usar;
Como diminuir os tempos e custos de desenvolvimento;
Prever falhas antes da entrega final;
Como fazer manutenção e controlar versões;
Dificuldades de prever o progresso durante o desenvolvimento;
Inexistência de histórico, ou documentação, no desenvolvimento de Sistemas;
Comunicação com os usuários precária;
Conceitos quantitativos inexistentes tais como confiabilidade, qualidade e reusabilidade;
Manutenção, no software existente, com difícil execução.
Esse início difícil da Engenharia de Software, com tantos desafios, gerou vários paradigmas e modelos de desenvolvimento. Iremos ver nas próximas unidades quais foram as formas que a engenharia clássica veio a ajudar nesse difícil início.
Desafios da Engenharia de Software
Atualmente os principais desafios da Engenharia de Software, conforme Sommerville, são:
DESAFIOS
Descrição
O desafio do legado
Ainda os grandes sistemas de