Caso Crise Cambial Brasileira
1. Quais os conflitos de agência (agency) presentes no texto?
Acionistas e Governança (Henrique confiava em sua capacidade de liderança) x Gestão Corporativa (Aderaldo e sua equipe acreditavam que a ousadia poderia ser mal interpretada pelas autoridades). Poderia colocar também o relacionamento próximo com o Governo como outro fator, como uma possível utilização de informações privilegiadas em favor do banco.
2. Como funcionava o Conselho de Administração do Banco Galtar?
Questões pertinentes à gestão de ativos e passivos (Asset Liability Management), além de comitê específico, todas as posições deveriam ser avalizadas semanalmente pelo Conselho de Administração, pois Pedro (acionista) não se sentia confortável em conferir poderes aos seus principais executivos.
3. Por que Gabriel apostava na desvalorização do Real?
O banco de investimento tinha atuação destacada em operações de moeda estrangeira, e era um dos mais importantes e destacados dealers de câmbio. A escolha demandou um trabalho de três anos junto ao Banco Central. A manutenção do status gerava outras oportunidades de negócios, como a abertura de um banco no exterior para obtenção de linhas de financiamento de comércio exterior e uma área de private banking. Além disso, o banco operava expressivos volumes de contratos derivativos de câmbio e juros. E também ele acreditava que o risco Brasil medido pelo EMBI+ apontava uma escalada crescente do spread pago por títulos brasileiros e o principal título da dívida externa renegociada, o C Bond, era ofertado por um yield to maturity equivalente a países em default e a demora do mercado em precificar corretamente, permitiria um ganho com arbitragem.
4. Quais os argumentos de Aderaldo em relação a proposta de Gabriel?
Visão estratégica caminhando para aquisição de instituições com foco comercial, ele tinha aversão a tesoureiros de banco; O Galtar tinha também uma enorme dependência em relação ao Banco Central, e