Política cambial 1999 - 2004
CAMPINAS
2006
ÍNDICE
1. Introdução 3
2. Regimes cambiais alternativos: implicações para países emergentes 3
2.1. Regime de câmbio fixo 3 2.2. Regime de câmbio flutuante 3 2.3. Consenso do debate 3
3. Crise Cambial de 1999 3
3.1. Contexto 3 3.2. 1999: Alterações na política cambial 3 3.3. Especificidade da crise brasileira 3 3.4. Ano 2000: Incertezas 3
4. “As crises cambiais de 2001 e 2002” 3
4.1. A crise cambial de 2001 3 4.2. A crise cambial de 2002 3
5. Período 2003 - 2006 3
5.1. Mercados financeiros em tempos de euforia 3 5.2. Instrumentos fora de balanço e investidores estrangeiros 3 5.3. A inserção financeira 3
6. Referências Bibliográficas 3
Anexo I: 3
Anexo II: 3
1. Introdução
O presente trabalho busca traçar a trajetória da política cambial no Brasil no período de 1999 a 2006, bem como analisar o impacto de seus resultados sobre variáveis reais e financeiras. Após esta introdução, na qual faz-se a contextualização do período principalmente no que tange à dinâmica do sistema financeiro internacional, a primeira seção apresenta um debate acerca das implicações da adoção de determinados regimes cambiais em economias emergentes. Em seguida, é feita uma cronologia dos fatos mais importantes ocorridos no país, tendo em vista os desdobramentos da política cambial colocada em exercício em cada momento. Por fim, a última seção descreve uma análise dos resultados macroeconômicos alcançados pelo principal grupo de países emergentes na atualidade.
No final na década de 1990, as crises cambiais associadas à reversão dos fluxos de capitais especulativos levaram à adoção do câmbio flutuante por várias economias periféricas. Neste regime cambial, quanto menor a interferência das autoridades monetárias nas operações com divisas, maior a influência dos mercados financeiros