caso consultoria
Na intenção de estimular seus supervisores nas práticas de liderar com pessoas, a Diretoria Industrial providenciou inscrição em um curso sobre estilos gerenciais, realizado por uma Consultoria de desenvolvimento gerencial.
A carga-horária do curso previa a participação integral durante uma semana, com uma metodologia interativa (atividades de grupos, exposições, debates...). Os participantes tinham que permanecer longe das suas atividades. Foram escolhidos os quatro melhores supervisores como prêmio pela dedicação à Empresa.
Depois desta semana fora, em treinamento, o Diretor Industrial, convocou os quatro para que falassem sobre a experiência e a possibilidade de aplicar o que aprenderam lá.
O supervisor do Almoxarifado de Matérias-Primas, Antonio, foi incisivo: se sentiu valorizado por estar naquele evento tão bacana. Nunca em sua vida tinha tido uma oportunidade assim, só não sabia como fazer para aplicar.
O segundo a falar, foi o supervisor da Oficina de Manutenção, o Percival, que concordou com o Antonio, e não acrescentou mais coisa alguma às suas ponderações.
O terceiro, Juvenal, da Tesouraria, entrou em detalhes. Disse que aprendera coisas importantes sobre a natureza humana, sobre motivação, sobre comportamento, sobre “um negócio chamado de hierarquia das necessidades humanas”. Na prática, teria de aprender a colocar tudo aquilo que era teoria, no dia-a-dia, respeitando a individualidade dos seus subordinados.
O quarto Supervisor, o Jorge, da Produção, reagiu de maneira completamente diferente. Explicou que havia aprendido muita coisa nova e interessante sobre o ser humano que é uma criatura dotada de necessidades, precisando satisfazê-las em parte, o que nem sempre consegue. Como o ser humano é um complexo, cada pessoa tem as suas necessidades individualizadas e o que é bom para uma pessoa pode não ser para outra. Disse que estranhou a pergunta colocada pelo Diretor, pois como poderia respondê-la se como