Caso cesare battisti
Viveu na França, onde trabalhou como escritor, editor e zelador de um prédio. Por duas vezes, reiterados pedidos de extradição foram negados pela Corte de Acusação de Paris, até que, em fevereiro de 2004, o Conselho de Estado da França analisou novo pedido e autorizou que Cesare Battisti fosse extraditado. Antes que o decreto fosse assinado, Battisti fugiu para o Brasil. Em 2007 o governo da Itália apresentou o pedido de extradição, seguindo-se a prisão preventiva de Battisti. Em 2009, o Supremo Tribunal Federal autorizou a extradição, mas definiu que a decisão final caberia ao presidente da República que teria uma decisão não-vinculada a decisão do STF. Battisti permaneceu preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília até dezembro de 2010.
Um dos cinco votos a favor da extradição de Cesare Battisti - pedido de Extradição (EXT) 1085 - foi o do Ministro, e também relator do processo, Cezar Peluso que votou pela anulação da concessão do refúgio ao ex-militante, por entender tratar-se de crime comum praticado pelo dito refugiado, sem conotação política, e estes não foram alcançados pela prescrição, entendeu também que a alegação de condenação injusta não poderia ser considerada no processo. Cezar Peluso afirmou que a proteção internacional dos refugiados e a aplicação do