casa do tatuape
Progressivo abandono da casa iniciou-se por volta de 1822.
Na década de 1940, o Iphan “descobre” a casa. A tecelagem Textilia (proprietária do imóvel) inicia o loteamento da chácara.
Abre-se o processo de tombamento da casa.
Em 1950, a tecelagem propõe a doação da casa e do seu terreno à prefeitura, porem não ha um retorno.
Em 1965, a empresa envia uma carta à prefeitura (que gerou um processo) exigindo uma posição final, pois a mesma havia sido intimada pela Secretaria de Obras a realizar medidas de conservação do imóvel tombado.
No processo gerado por esta carta, exigia-se que a casa fosse desocupada; que a prefeitura, junto com o Iphan, examinassem conjuntamente o problema das construções irregulares na vizinhança do imóvel; e que a casa fosse restaurada e transformada em museu histórico, sob orientação do Departamento da Cultura.
Em 1969, a Textilia desiste da doação, pois nada foi feito. O assunto foi arquivado em fevereiro de 1971.
No inicio de 1973, o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural do Município pediu o desarquivamento do processo da casa do Tatuapé e recomenda ao governo que tomem providencias para a defesa e restauração do imóvel, além de resolver questões no entorno que roubem a visibilidade do monumento.
Somente a partir de 1975, que voltaram a discutir sobre a restauração da casa do Tatuapé. A maior complicação do momento era saber a quantidade de casas e áreas a serem desapropriadas, para trazerem benefícios ao futuro museu. A maioria das propostas envolvia desapropriações de casas vizinhas, ou ate mesmo da quadra inteira, o que gerou um conflito com os moradores da área.
Por conta da fortes chuvas de verão e de ações deterioradoras dos vizinhos (retiraram telhas para acelerar a deterioração do imóvel), em 1978, ocorre o desabamento parcial de uma das paredes estruturais internas. Isto fez com que o Iphan solicitasse ao DPH iniciar medidas de intervenções imediatas, mesmo sem ter