Cartilha caminho suave
Em 1995, a cartilha Caminho Suave foi retirada do catálogo do Ministério da Educação (portanto, não é mais avaliada), em favor da alfabetização baseada no construtivismo. Apesar de não ser mais o método "oficial" de alfabetização dos brasileiros, a cartilha de Branca Alves de Lima ainda vende cerca de 10 mil exemplares por ano. Branca Alves de Lima relatou que quando começou a lecionar, em cidadezinhas no interior paulista, a prática pedagógica para alfabetização se chamava método analítico. Em 1945, as autoridades do MEC chegaram à conclusão que o método analítico não funcionava e estava superado, e deram liberdade didática aos professores.
O método da cartilha Caminho Suave começa pelas vogais, forma encontros vocálicos e depois parte para a silabação. O sucesso da cartilha seria devido ao fato de unir o processo analítico ao sintético facilitando o aprendizado, método esse chamado de misto. As cartilhas mistas partem de palavras chave que são destacadas de uma frase, para logo a seguir, realizar a sua separação em sílabas, compondo assim novas palavras. Na apresentação das sílabas, essas cartilhas têm sempre o cuidado de começar pelas que tem uma relação biunívoca com o oral, para depois apresentar as sílabas com relações mais complexas com o oral. Preocupa-se também de não introduzir muito proximadamente as sílabas