o livro didatico - portugues e linguagem
PÓLO UNIVERSITÁRIO DE TRINDADE
CURSO: PEDAGOGIA – LICENCIATURA PLENA PARCELADA
DISCIPLINA: MÉTODOS E PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO II
PROFESSORA: MONSERRAT ALONSO ALONSO
ESTUDO SOBRE A HISTÓRIA DAS ETODOLOGIAS DE ALFABETIZAÇÃO
O livro deve ser concebido e utilizado como um fundamento metodológico que apóia e orienta a metodologia utilizada pelo professor e para o aluno a cartilha deve ser mais um instrumento de enriquecimento da estratégia adotada pelo professor. A cartilha apresenta restrições quanto às técnicas de leitura, embasando todo um processo na simples decodificação e codificação, ou seja a decifração de um elemento gráfico em um elemento sonoro. As cartilhas apresentam três tipos tradicionalmente usados:
- O processo de soletração ou silabação – processo encontrado nas cartilhas sintéticas - onde a criança estuda elementos separados, formando famílias silábicas, e com a junção destas surgem às palavras;
- O processo de palavração ou sentenciarão – processo encontrado nas cartilhas analíticas que partem de palavras ou frases para partes menores, através da decomposição;
- A combinação destes dois tipos de processos surge o método eclético, as cartilhas mistas partem da decodificação de palavras chaves em silabas e com estas silabas na formação de novas palavras, mantendo uma gradação de dificuldades das silabas simples as amais complexas.
Estes modelos são tradicionais, uniformes, cumulativos e homogêneos e não permite as crianças à associabilidade da cultura cotidiana, tornando o saber e aprendizagem sem sentido. A cartilha surgiu no final do século XV, em Portugal, através de cartinhas. As cartinhas foram transformadas em livros contendo o abecedário, o silabário, e noções do catecismo. A cartilha mais antiga foi a Cartinha de aprender ler de João Barros, impressa em 1539, Lisboa; seguida surge em 1850 O método Castilho para o Ensino Rápido e Aprazível de Ler Impresso, Manuscrito e