O MANUAL DO PROFESSOR, SUAS PROPOSTAS E AS POSSÍVEIS REFORMULAÇÕES PRESENTES NO LIVRO DIDÁTICO

O MANUAL DO PROFESSOR, SUAS PROPOSTAS E AS
POSSÍVEIS REFORMULAÇÕES PRESENTES

NO LIVRO DIDÁTICO
Orientanda: Jocelaine Silva Scheffer Rossi
Orientadora: Profª Drª Carolina Fernandes

Introdução
Esta pesquisa trata do Manual do professor e as possíveis reformulações

que acontecem no livro didático, em especial o livro Português Linguagens de
William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães dos anos 2006 e 2012.

Através da análise dos enunciados das atividades do livro, observou-se se ocorrem mudanças nas reedições, quais são elas e se de fato acontece

articulação entre o suplemento do livro do professor e as atividades apresentadas no livro didático. Ao focar essa temática, procura-se mostrar a importância de analisar as abordagens que o livro didático usa para expor o seu conteúdo. Neste trabalho, objetiva-se analisar se ocorrem ou não mudanças no

livro didático ou se são meras reformulações para apresentar o atendimento às exigências do PNLD.

Será feita uma análise utilizando a perspectiva da Análise de Discurso
Francesa, uma investigação da Unidade 2 – Viagem pela palavra e o capítulo
1 – A palavra no Reino da ternura do livro didático Português Linguagens 7º ano de William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães. Além da análise das atividades propostas no livro, faremos o contraponto destas com o Manual do Professor.

O livro didático no Brasil
Políticas Públicas para o Livro Didático no Brasil
A história do livro didático no Brasil inicia-se na época do Estado Novo já com uma sequência de decretos, leis e medidas governamentais que se sucedem, a partir de 1930, de

forma aparentemente desordenada, sem a intervenção, crítica ou sem correção de outros setores da sociedade (FREITAG et al., 1989).
É a partir de 1930 também que se desenvolve no Brasil uma política educacional consciente, progressista, com pretensões democráticas e procurando por embasamentos científicos. Em 1985, entra em vigor o novo Plano