Carta a uma professora
A experiência desses rapazes na escola não é nada positiva. Inicia - se, quando os rapazes relatam que professores reprovam alguns alunos e empurram para o próximo ano outros tantos. Deixando assim muitos alunos com timidez excessiva, que vinha acompanhado de medo, vergonha e preconceito.
No primário, foi-lhes oferecido um ensino precário, onde várias classes se juntavam em apenas uma sala de aula. Diferenciando raças e classes sociais, onde se nega o direito de completar seus estudos, como a própria Constituição obrigava. Já as crianças de Barbiana cumpriam carga horária completa, e crianças que vinham de outras escolas para Barbiana, o acesso era difícil e de caminho complicado, o ensino para essas crianças era sem base e com muitos sermões.
A cultura era construída com ajuda dos próprios alunos, onde se ajudavam mutuamente, sendo professores também, selecionando algumas materias. Percebemos que não havia interesse na Pedagogia como ensino dos cidadãos críticos, e promover o desenvolvimento dos alunos por meio de paricipação, garantindo a educação e o lazer.
Houve participações com outros alunos citados, como Sandro e Gianni, onde foram passadas suas experiências de fracassos na escola, porém suas experiências do mundo fora de Barbiana também foram ressaltados, não tão possitivamente. Deveria se contar como validas para curriculo escolar, experiências vividas fora desse ambiente, tendo em vista toda cultura é válida, e cada aluno poderia repassar para os demais, cultura de viagens, de trabalho, do passado de cada familiar, da história de vida.
Para esses rapazes, a principal crítica de suas experiências com a escola, foi propriamente direcionado as professores e seus métodos de ensino, onde são deixados de lado, esquecidos, alunos que não se encaixam em padrões de filhinhos de papais, considerados ‘’desajustados” e são abandonados e não tiverão uma segunda chance. Afirmavam que aos