PROFESSORA SIM TIA NÃO PAULO FREIRE, CARTAS
“TRABALHO LIVRO PAULO FREIRE PROFESSORA SIM, TIA NÃO”.
CARTAS DE PAULO FREIRE.
Sexta carta
A postura do professor influenciará o aluno mesmo que pouco a pouco. E o fruto desse exemplo, desse testemunho poderá ser visto a curto ou em longo prazo.
No fim dessa carta Paulo Freire fala sobre um encontro com alunos de 5ª série, onde a temática era como viam a escola e como gostariam que ela fosse.
Para finalizar ele ainda diz sobre os alunos: Reforçaram em mim a alegria de viver e o direito de sonhar.
As relações entre a educadora e os educandos incluem a questão do ensino, da aprendizagem, do processo do conhecer, ensinar, aprender da autoridade, da liberdade, da leitura, da escrita, das virtudes da educadora, da identidade cultural dos educandos e do respeito devido a ela.
A prática educativa é um desastre quando deixa de existir uma relação coerente entre o que a educadora diz e o que ela faz.
Diante dessa contradição entre o fazer e o dizer o educando tende a não acreditar no que a educadora diz. Acaba-se esperando o próximo deslize.
O educador deve colocar em prática o que ensina aos alunos, pois as crianças percebem se os professores fazem o que dizem ou não. Além disso, os educadores devem estar sempre “em favor da justiça, da liberdade, do direito de ser”.
Sétima carta
A experiência equilibrada, harmoniosa entre o falar ao e o falar com os educandos é essencial para a formação de cidadãos responsáveis e críticos, O respeito e a posição política fará com que a conversa com o educando se estabeleça em níveis agradáveis e criativos para ambos. Estimulando as relações futuras daquele com o mundo.
Há momentos em que a professora, enquanto autoridade, fala ao educando, diz o que deve ser feito; em outros, fala com o educando.
O essencial é saber que ambos têm algo a oferecer um para o outro, quanto o educando quanto o educador, temos que estar com ouvidos aberto sempre para ouvirmos o que o outro tem a nos falar não podemos ter