Síntese do texto “Comendo o outro: branquidade, educação e batatas fritas baratas
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Síntese do texto “Comendo o outro: branquidade, educação e batatas fritas baratas.”Laís Hilario n°17 2°D
Esse texto nos leva a chegar a seguinte pergunta: “De onde vem a pobreza de milhares de pessoas que vivem nas favelas?”. A história começa num carro quando o narrador e uma amiga estão discutindo sobre o tema educação, quando, os olhos do narrador caem sobre pequenas placas de sinalização que estavam plantadas em áreas à beira da estrada com o nome de uma grande empresa de fastfood ocidental. O narrador questiona sua amiga do porquê daquelas placas estarem ali, e ela afirma, sem mais delongas que aquele era o verdadeiro problema com a educação.
Na teoria, o que o governo queria fazer era trazer investidores estrangeiros para o país para que assim, criassem-se empregos, capital e consequentemente, a nação ingressasse rapidamente no século XXI. Uma das maneiras que o governo viu para tornar isso possível foi a criação do agri-business (agronegócio), isso consiste em oferecer terras aos interessados internacionais a um custo muito baixo. Aquela terra, marcada por placas que tinha prendido a atenção do narrador, tinha sido oferecida a um fornecedor de uma grande empresa alimentícia americana para plantar batatas, que mais tarde, seriam fritas e vendidas na famosa linha de fastfood, que faz sucesso por todo o mundo.
Essas empresas, quando chegam a Ásia, que é um país que é contra sindicatos, veem ai uma oportunidade de pagar salários mais baixos aos trabalhadores, dessa maneira, o custo de plantar batatas seria bem menor. A terra que lhes é oferecida,é perfeita para o uso de tecnologias recentemente desenvolvidas para o plantio e a colheita de batatas, assim, os seres humanos são substituídos pelas máquinas que são mais rápidas e produzem mais que o trabalhador.
A questão é: Como o governo consegue essas grandes propriedades para oferecer às empresas internacionais? A resposta é óbvia, existiam pessoas que viviam nelas e que cultivavam para seu próprio