Professora sim, tia não – cartas a quem ousa ensinar.
Em um curto período de dedicação o autor dedicou-se ao texto , e teve uma grande preocupação em estimular através as leitura a curiosidade do leitor para algumas palavras e seus significados também preocupado com a percepção do leitor para sua ideias e a importância de cada um estar sempre pronto pra trocas de experiências e aprendizado. Ele demonstra a preocupação em deixar claro a sua ideia de uma escola de qualidade se faz com uma política de troca de ideias entre o professor e aluno e sempre o homem está apto à aprender algo. Primeiras palavras
Professora – tia: a armadilha
Porque “cartas a quem ousa ensinar”?
Porque é preciso ter ousadia ao querer ensinar nas condições que conhecemos, mal pagos e desrespeitados, e, ainda por cima, falando de amor...
Porque “Professora sim, tia não”?
Porque considerar a professora como sendo tia é transformá-la num parente postiço, é dizer que professoras, como boas tias, não devem brigar e nem se rebelar.
“A tentativa de reduzir a professora à condição de tia é uma “inocente” armadilha ideológica em que, tentando-se dar a ilusão de adocicar a vida da professora, o que se tenta é amaciar a sua capacidade de luta ou entretê-la no exercício de tarefas fundamentais”
É possível ser tia sem amar os sobrinhos, sem gostar de ser tia. Mas não é possível ser professora sem amar os alunos e sem gostar do que se faz.
Mas Paulo Freire deixa claro:
Você tem todo o direito de querer ser chamada de tia, mas não pode desconhecer as implicações escondidas na manhã ideológica que envolve a redução da condição de professora à tia.
Primeira carta
Ensinar – aprender; leitura do mundo – leitura da palavra
Não existe ensinar sem aprender. Na medida em que ensina, o ensinante acaba repensando o passado, de forma a rever suas posições. A necessidade de formação permanente implica a quem ensina tanto o ato de estudar – o